sábado, 17 de setembro de 2011

Frágil Fortaleza

Eu cheguei ao cúmulo de achar que essa máscara era impecavelmente forte e real. Enganei-me. A fortaleza que eu demorei meses pra construí foi derrubada no segundo em que você sorriu pra mim. Tudo fez sentido naquele exato segundo. Percebi que não havia o “nós”, e que, por mais perfeito que fosse seu olhar, não era como eu desejei. Faltava saudade, malícia; faltava um plural naquilo. Mas eu fui até forte, acredita? Contive-me e não derramei nenhuma lágrima. Aliás, não derramei nenhuma lágrima que você pudesse ver. Eu estava gritando desesperado por algo que meu lado racional sabia não ser possível no momento: nós, juntos, de novo. (HPR)

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