sábado, 30 de abril de 2011

domingo, 24 de abril de 2011

O Peso do Amor

Meu ombro dói: carreguei nele o mundo ..
É tanta dor que escurece meu céu!
Minha aflição transferi pro papel:
Dobrei, rasguei, mastiguei, fiz de tudo
Pra remover essa dor do meu ombro
(Peso do amor - galardão do viver) ;
Só pra assistir a aflição renascer:
Mais uma rima, mais dor, mais assombro,
Mais um adeus, mais retorno, mais pranto ..
Meu ombro dói cada vez que levanto
Pela manhã, pra encarar os problemas.
Meu ombro dói e eu preciso da dor
Pra ter certeza que dei meu melhor:

-Morro de dor, mas escrevo um poema !

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cruel Realidade

Derrepente estou em um mundo que posso te ter livremente , sem cesura, regras, culpa, livre de qualquer responsabilidade, tudo é simples e se resumi a um único objetivo, nos amar e gozarmos do dom mais magnífico que Deus nos deu, que nos eleva e abate, se dedica e recebe ternura e afeto, te faz ter frio e arder em febre ao mesmo tempo. E quando estamos perto colocamos em evidência a manifestação do sentimento um pelo outro, sem se preocupar com consequências ou recorrências, lhe tenho ao meu lado plenamente, inteiramente e absolutamente, só pra mim e pro nosso prazer. Acompanhados do sol céu e mar, navegamos no olhar um do outro, e vendo através do espelho da alma descobrimos nossos segredos mais ocultos , a quem jamais teríamos confiado, deixando assim de lado qualquer camuflagem sendo transparentes, e pelo mais puro e sincero vínculo nos tornamos um, me fazendo afirmar que sem ti, sou metade de mim. Sem querer ser coeso ou procurar algum nexo, apenas nos deixando envolver pelos sentimentos, emoções, percepções e sensações que estão a nossa volta adjudicamos nosso amor e servindo a vontade dele, fazemos todos seus desejos, ambições, caprichos, fantasias deliberações e necessidades. Jamais suporíamos que em algum momento isso teria um término, pois essa possibilidade nem habita em nossas mentes e corações por parecer impossível de aceitar ou admitir, mas derrepente como quando um castelo de cartas vem ao chão, aquilo tudo vai se desfazendo, as coisas vão ficando escuras e tenebrosas e num piscar de olhos vejo a luz da realidade me fazendo perceber que um mundo assim, viver assim não possível sem ser nos sonhos, e a ficção ficou apenas neles novamente. Me resignando ao que me resta levanto na esperança de um dia poder te fazer entender meus motivos mais profundos, minhas justificativas mais sinceras e quem sabe poder viver nem que seja metade disso na vida real, quando você estará aqui.